quinta-feira, 29 de março de 2012

Cores e formas

Sabemos que bebês são atraídos por cores fortes, luzes e formas arredondadas. Dudu parece especialmente interessado em cores. Desde muito cedo, ele gosta dos quadros do meu quarto que, na verdade, são brancos e vazados, contrastando com a parede lilás. Gosta também dos quadros coloridos da sala e do quarto de minha mãe. Abre um largo sorriso quando vê alguém usando estampas coloridas na roupa. Sorri também para os adesivos coloridos na porta da geladeira e quando vê o meu avental de cores fortes. Gosta de olhar para a parede de seu quarto onde tem adesivos redondos azuis e marrons. Ama os sapinhos verdes e vermelhos estampados na tampa de sua banheira que é um trocador. Parece especialmente atraído pela janela onde o sol brilha forte ou as luzes brilham à noite. Tenho que colocar grades assim que ele souber se movimentar.
Por isso, especialmente para ele, encomendei um adesivo da Marilyn Monroe retratado por Andy Warhol, aquele em que o rosto dela aparece repetidas vezes de forma muito colorida e vibrante. Vou colocar em nossa sala de tv, sobre o sofá. Quem sabe assim, ele se sente mais atraído pela parede do que pela tv... Espero que ele goste.

Tecnologia

Já havia falado sobre este assunto, mas resolvi retomar.
Um dia desses eu vi num site de loja um brinquedo que imitava um daqueles telefones fixos. Era até moderno porque não tinha o disco para girar, mas botões com números. Mesmo assim, estranhei. Eu mesma não tenho telefone fixo em casa há uma década. E aquele tipo de aparelho, não me lembro a última vez que usei. Um bebê, como o meu filho, nunca entenderia aquele brinquedo. É curioso pensar que o Dudu só me viu falar em celular. Ele mesmo "conversa" com a minha mãe todos os dias da semana pelo skype, no ipad. Mostro fotos e videos a ele, dele mesmo, pelo iphone e ipad. Ele acha engraçado e dá risada, embora não se reconheça.
Não sou a favor de crianças que ficam no computador desde cedo, o dia todo. Quando assisto ao jornal na tv, eu deixo o Dudu de costas, no balancinho. E quando noto que ele fica interessado, eu desligo a tv e deixo gravando para assistir em outro momento, enquanto ele dorme, por exemplo. Minha irmã acha graça eu assistir ao noticiário mais tarde, depois que tudo já aconteceu.
Eu também não me considero "trendy". Se não fosse o meu marido, ele sim muito adepto, eu acho que estaria com aparelhos defasados. Mas por causa dele, tenho muitos gadgets (?!). Até a câmera fotográfica Nikon foi ele quem escolheu. Há dez anos, eu me recusava a usar câmeras digitais. Achava que arte só se fazia com as câmeras "com rolo de filme". Eu mesma mudei muito.
Meu marido também. Ele costumava ficar com os aparelhos mais modernos e ía me passando os anteriores. Mas à uma velocidade que me permitia também ter as coisas modernas. Mas, para a minha surpresa, ele me deu um iphone último modelo (melhor que o dele próprio) esta semana, para eu poder tirar melhores fotos e gravar videos do Dudu. Isso foi mesmo surpreendente.
Agora tenho dois iphones, um do trabalho e outro particular. Na verdade, eu já tinha um outro iphone que se acidentou...
Uma observação: foto boa mesmo tiro com a câmera. Mas às vezes, ocorrem situações mais espontâneas que são captadas mais facilmente com o iphone que está sempre à mão.
Conto tudo isso para mostrar que mesmo uma pessoa mais alienada, como eu, acaba tendo acesso às tecnologias modernas, de um jeito ou de outro. E o Dudu, então, acaba fazendo uso desta tecnologia de uma maneira natural. Se eu fosse comprar um telefone de brinquedo a ele, compraria um que imitasse um celular. Faria mais sentido.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Camisolas para a mamãe

Faz um tempinho desde a última postagem. Estava querendo dar mais uma diquinha sobre roupa, mas desta vez, da mamãe.
Se você amamenta ao peito, vai precisar de roupas que lhe permitam oferecer o peito rapidamente. O seu bebê vai querer mamar de 3 em 3 horas, em média, e não vai ser muito prático trocar de roupa toda a vez em que for amamentá-lo. Mas roupas "normais" que permitam isso e que sejam ao mesmo tempo confortáveis são raras no meu guarda-roupa. Então, achei mais cômodo passar o dia de camisola! Dependendo do grau de intimidade da visita, eu nem tiro a camisola. Até um tempinho atrás, eu fazia aula de espanhol em casa de camisola mesmo. Agora, eu tenho me trocado em respeito à professora. Por isso, a dica é: invista em camisolas para amamentação e que sejam bonitas, com um penhoir, de preferência. Eu comprei tudo praticamente num dia só, sem muita pesquisa. Podia ter comprado mais bonitas... Porque agora estou bem enjoada delas. E são necessárias algumas. Num único dia, já sujei 4! Dudu fez xixi quando eu o trocava, Dudu regurgitou um pouco de leite, sujei ao amamentar, molhei ao dar banho... Acontece!

Aproveito para contar mais algumas novidades do Dudu. Nem preciso falar o quanto ele tem crescido. De peso, tamanho... E tem ficado tão esperto! Naturalmente, dorme sem pedir colo, apenas pedindo a chupeta. Ainda não é sempre assim. Mas a minha preocupação antes talvez tenha sido exagerada. Nem todos os hábitos persistem. O bebê cresce e algumas coisas mudam, se acomodam para melhor. Esta semana, Dudu dormiu duas noites sem acordar de madrugada. Bem, hoje ele acordou uma vez. Ainda não foi uma mudança permanente, mas isso também muda.
Por tudo isso, a gente tem que aproveitar cada fase. Porque os filhos crescem muito rápido!
Ganhei um livro do qual gostei muito: "O que meu bebê está pensando?", do Dr. Richard Woolfson. Bem sucinto, curioso e prático. Recomendo.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Roupinhas de bebê

Lembrei-me do terceiro assunto!
Na verdade, trata-se de uma dica. Não conheço marca de roupa para bebê melhor ou equivalente a Carter's. Quase sem querer, comprei praticamente todo o enxoval em Miami na loja da Carter's. Depois, comprei muitas roupinhas de marcas famosas e caras também. E aqui no Brasil, tive que comprar mais umas pecinhas de inverno em Dezembro para o Dudu porque eu não havia comprado muita roupa de frio para recém-nascido. Afinal, ano passado, Dezembro foi atípico e fez muito frio! Também acabei ganhando algumas peças de roupas de lojas famosinhas daqui. Bem, este é o repertório que tenho. E posso dizer que a Carter's é tudo de bom! Bonito e, principalmente, confortável para o bebê. Eu não quero fazer apologia à marca, mesmo porque não ganho nada com isso, muito menos desprezar as marcas locais. Mas não se trata só das marcas locais. Compramos mais roupas pela internet que a minha cunhada trouxe dos EUA no começo do ano, de outras marcas também. Mas todas não chegam aos pés da Carter's. Vamos aos exemplos...
A Carter's estampa as informações no tecido ao invés de colocar etiquetas desconfortáveis na região da nuca. Tem marca que costura umas etiquetas tão ásperas que, mesmo depois de cortadas, deixam rebarbas. Outras marcas também estampam, mas com um material que incomoda e sai.
Algumas etiquetas da Carter's, laterais ou atrás de calças, são de um tecido tão suave que parece seda.
Por falar em calças, as da Carter's têm elásticos suaves na cintura. Outras marcas têm elásticos grosseiros que parecem incomodar.
Mesmo a GAP tem botões na lateral da gola que não acho tão adequado para bebês.
O acabamento da costura, a estampa... Não tem igual a Carter's. Até a malha é bem mais gostosa.
Uma marca nacional tinha um metalzinho costurado na nuca da camiseta! Achei um absurdo.
Se a blusa tem bordado, a Carter's tem um forrinho delicado para não incomodar a pele do bebê.
Enfim, aqui foram só alguns exemplos para ilustrar...
Ah, e além de roupas, a Carter's tem outros diversos ítens, desde mantas a álbuns. Tudo lindo!
Se não dá para comprar nos EUA, tem gente que revende aqui, pela internet. Acho que de forma informal. Eu mesma tive que comprar (as tais peças de inverno, em Dezembro) e chegou sem nota fiscal.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O terceiro assunto

Poxa, eu achava que tinha mais um assunto importante a compartilhar... Mas acredita que eu esqueci? Quando eu me lembrar, eu volto!
Aproveitando... O Dudu está enorme. Da última vez que fomos ao pediatra ele pesava 6540g e media 61,5. Tem bochechas enormes, bracinhos e coxas cheias de dobrinhas. Lindo!
Eu ė que ando um pouco acabada. Costas doendo, sem postura... Ai, e o meu ponto acho que inflamou um pouco no canto. Nem deu para ir ao médico, pois andava ocupada visitando berçários. Também, não há muito o que fazer a não ser esperar sarar sozinho.
Dudu dorme bem à noite, embora acorde para mamar de madrugada, uma ou duas vezes. Mas dá trabalho ao tirar sonecas diurnas porque chora e pede colo. Tenho tentado mudar este hábito, mas é muito difícil.
Meu marido e eu continuamos tendo aulas de espanhol em casa. Às vezes, no meio da aula, tenho que cuidar do Dudu.
Continuamos dividindo o Dudu com a família nos fins de semana. Nós que éramos tão egoístas e tínhamos os fins de semana só para nós.
E eu oro a Deus todos os dias em agradecimento à graça concedida que é o nosso filho.

A escolha do berçário

O segundo assunto que gostaria de postar é sobre os berçários.
A escolha é muito difícil, por um lado. Porque nada parece suficientemente bom para o seu bebê. Por outro lado, isso posto, fica mais fácil quando você encontra um ao menos razoável.
Depois de muita pesquisa pela internet (nem todos os berçários têm sites fáceis de serem encontrados), saí visitando praticamente um berçário por dia.
Desde o início, tive enormes expectativas. Por isso, me desapontei um pouco om o primeiro. Mas ao visitar o segundo (que havia sido indicação), passei a gostar do primeiro. E a cada nova visita, gostava mais ainda do primeiro. Teve um que eu estacionei na rua, telefonei e voltei sem entrar porque o local era um inferno! Rua estreita, não tive como parar nela; subi com o carro em cima da calçada para um ônibus passar. Consegui estacionar em outra rua somente. Ao perguntar esta questão, disseram que no dia-a-dia, devo parar o carro em frente ao portão, descer com o bebê no colo, tocar a campainha até alguém me atender. Imagina as pessoas buzinando e me xingando enquanto isso? Sem condições.
Estava considerando berçários situados em meu caminho para o trabalho também. Mas percebi depois do Dudu ter chorado no carro algumas vezes que não daria para pegar trânsito toda a vez. Aliás, visitar os berçários com o Dudu foi bem cansativo, ainda mais com o calor que tem feito. Um deles nos deixou esperando num banco de madeira horrível por 20 minutos até alguém nos atender.
Como a cada visita eu gostava mais do primeiro, e também para evitar desgastes desnecessários, resolvi fechar logo. Mesmo porque só havia uma vaga. Se eu perdesse, nāo teria uma segunda opção. Este fica a poucas quadras de casa. Acho que demoro 5 minutos ou menos de carro. Caminhar no meu bairro, ainda mais com as calçadas ruins, é impossível. Até mesmo por falta de segurança. Pois voltei lá hoje e fechei. Caríssimo, por sinal. Mais caro que faculdade, sem exagero. Mas esta é a fase que acho que vale a pena investir. Tinha um outro muito famoso que custa o dobro do preço. Mas aí não dá mesmo para as nossas condições...

PS.: Dudu irá frequentar o berçário a partir da segunda quinzena de abril. Eu retorno ao trabalho na última semana do mês. Poxa, já é o mês que vem!

Vacinas

Fevereiro passou e eu não postei nada! Mas o Dudu cresce e tem demandado mais de mim. Dorme bem menos durante o dia, me tomando quase todo o tempo. Esta é a minha explicação para o meu sumiço.
Tem pelo menos três assuntos que gostaria de colocar. Um deles, é sobre vacinas. Vamos lá!
Antes de eu ter o Dudu, sabia pouco sobre vacinas. Sabia apenas que havia um calendário de vacinaçōes e que deveríamos também seguir as campanhas de vacinação promovidas pelo governo.
O que tem de descoberta?
Em primeiro lugar, há vacinas solicitadas por pediatras que não estão disponíveis nas campanhas. Então, quem depende da rede pública exclusivamente, toma menos vacinas e está menos protegido.
Em segundo lugar, mesmo contra a mesma doença, as vacinas na rede pública são menos desenvolvidas. Exemplo, contra o rotavírus, existem as vacinas monovalentes (nem sei se esta se encontra disponível na rede pública) e as pentavalentes (contra 5 famílias de rotavírus, disponível somente nas clínicas privadas). Pior o caso da poliomelite cujas gotinhas podem causar a doença porque usam vírus enfraquecido, mas não inativo, nas campanhas públicas do Zé Gotinha! Nas particulares, a vacina é outra, mais segura, há tempo.
Em terceiro lugar, a preservação das vacinas na rede pública é duvidosa. Foi o pediatra que disse.
Por essas e outras, embora eu mesma só tenha tomado as vacinas da rede pública quando criança, decidi que darei todas as vacinas ao Dudu na clínica particular. Superprotecionismo? Sim! Mas se eu tenho condição, por que não? Só lamento pela grande maioria da população.
Dudu vai tomar a vacina de 3 meses amanhã. A que é contra meningite C. Se eu não me engano, é a única que é supostamente igual nas redes pública e privada. Mas tem a questão da preservação... Não vou arriscar.

PS.: acho que quem paga uma pequena (ou grande) fortuna para ter um bebê de proveta, todo o resto parece muito pouco...